sexta-feira, 31 de agosto de 2007

yeah, they really want you


I am doll eyes
doll mouth, doll legs
i am doll arms, big veins
dog bait
yeah, they really want you
they really want you, they really do
yeah, they really want you
they really want you, and i do too
i want to be the girl with the most cake
i love it so much it just turns to hate
i fake it so real, i am beyond fake
and someday, you will ache like i ache
someday, you will ache like i ache
i am doll parts
bad skin, doll heart
it's stands for knife
for the rest of my life
yeah, they really want you
they really want you, they really do
yeah, they really want you
they really want you, and i do too
i want to be the girl with the most cake
he only loves those things because he loves
to see them break
i fake it so real i am beyond fake
and someday, you will ache like i ache
someday, you will ache like i ache
someday, you will ache like i ache
someday, you will ache like i ache
someday, you will ache like i ache

Courtney Love

Hole
The End.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

sou eu

Bem, esta sou eu! Clara e limpa, esta sou eu! Nem culpa nem medo, sem ressentimentos e sem temores... Meu olhar agora é alvo, meu sentimentos verdadeiros! Não sou nem nunca vou ser um exemplo de bom caminho, mas eu sigo o meu. Do jeito que o mundo me deu, com as coisas que conquistei. Esta agora sou eu, transparente e honesta. Não quero jamais me mascarar.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

eu enjôo, tu enjoas, ele enjoa, nós terminamos!



Eu já enjoei de quase tudo o que tive na vida. Muitas vezes, e principalmente, das coisas as quais mais desejei... Já passei meses "namorando" um violão, uma roupa, uma porcaria, pra depois cansar antes do primeiro dia de posse. Já namorei umas cinco vezes, e enjoei de cada um deles. Enjoei do primeiro porquê não encontrava semelhanças entre nós... Enjoei do segundo porquê havia me apaixonado pelo primeiro... Enjoei do terceiro porquê tudo o que eu achava tão maravilhoso nele tornou-se demais, P.O.P demais... Do quarto eu enjoei porquê ele não ligava pra mim e porquê ele não ligava pra nada, nem ninguém... O quinto era o que eu acreditava ser a Aline masculino, mesmo signo, personalidade parecida, gostos, e tudo e tals... Mas o grude, a preocupação, as semelhanças, as chatisses, as enxeções me enxeram!
E enjoei da maioria dos meus rolos... E da maioria dos meus amigos... Mas esses são enjoos passageiros... Até da maioria dos meus ex-namorados eu já desenjoei... Na verdade eu enjoei de odiá-los!
Eu enjoo de dormir tarde, e também de acordar tarde... E enjoei dos filmes após ter me fissurado por eles. E enjoei de acordar cedo, e de trabalhar no lugar que eu tanto gostava. E já enjoei um pouco da Publicidade, mas essa logo desenjoou! Enjoei de comer as coisas que mais gostava... E das palavras tantas vezes repetidas com gosto e paixão. Enjoei dos meus 4 fotologs, e dos meus 3 MSNs, do meu orkut, das fotos, de escrever...
Enjoo do meu cabelo regularmente... Já fiz o 'deabo' com ele, nem tanto.... Mas já taquei muita tinta, e já cortei pra caralho, já alisei, puxei pro lado, pra cima, pra baixo...
Enjoo da minha cara, principalmente, não é facil viver quase 19 anos com a mesma cara de bolacha!
Enjôo demais do meu quarto. Cada vez que um amigo meu vem aqui diz: Cara, mudou de novo? Pois é, as vezes nem eu lembro como estava antes... Não sei explicar direito, mas a forma sempre imutável das coisas me deixa cansada... Talvez porquê eu pense demais em cada uma delas! Eu penso demais na vida... Nas pessoas... Nas lembranças... Nos fatos e sentimentos...
Minha mente destrói meus gostos! Minhas relações! Minha linha... Não é a toa que meu nome é Aline: a- line. A = não, Line = linha. Sem linha. Sem direção exata. Sem pré-destinações. Sem o pra sempre... Sem nada que fiquei parado!
Mas, apesar de todos os enjôos... De uma coisa eu nunca enjoei:
CHOCOLATE

:D

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Um arco-íris de vida, meu bem!





Um lugar onde eu posso ser eu mesma. Um lugar e um tempo sem olhares preconceituosos, sem olhares julgadores, sem olhares falsos! Sem sentimentos violentos, sem atitudes violentas, sem palavras de ódio. Um lugar onde as pessoas de sexos diferentes interagem na mesma fila de banheiro, usam o mesmo espelho, riem e beijam com a mesma intensidade. As pessoas pedem desculpa quando esbarram em você, e dizem muito obrigada ao pegar teu fogo emprestado, elas te abraçam sem te conhecer, e acham o máximo poder te conhecer, e acham o máximo estar vivos! E eu achei o máximo estar com essas pessoas, nesse lugar, durante essas horas... e quero estar muitas e muitas vezes mais, pois ser eu, ser eu com toda a intensidade não tem preço, meu amor!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

O orgulho da mamãe

Eu sei que minha mãe se orgulha de mim. Ela não fala, nem meu pai, ambos
foram educados para não exprimir sentimentos, diferente de mim... Não que eu tenha sido educada para dizer EU TE AMO com naturalidade, mas aprendi a ser assim com meus amigos e com os sentidos aguçados que "Deus" me deu.
Bem, o fato é: Minha mãe se orgulha da filha que tem! Que mãe não se orgulharia da filha que trabalha desde os 13 anos, nunca reprovou no colégio, teve apenas uma reclamação da diretora por gazear aula, se formou com louvor e pompa no Ensino Médio, ganhou bolsa de Jornalismo na UNIVALI, estudou Administração, e agora faz Publicidadade e Propaganda, consegue bons trabalhos, tira notas excelentes, nunca lhe falta com respeito e tem bons amigos?
É... minha mãe se orgulha de mim!
Francamente falando, muito disso é verdade, e ela tem mais é que se orgulhar mesmo! Mas se orgulha porquê não me conhece como meus amigos me conhecem, como vocês me conhecem. Deus me livre que ela leia isso, mas a filha de ouro já vomitou em lugar público, já beijou mais de um numa noite, já fumou e bebeu o que nenhuma mãe quer que fume ou beba. Já testou e usou seu corpo de maneira libidinosa e extrema, já mentiu e traiu tanto, já falou palavrões que ela nunca ousou pensar, conhece e anda com gente da pior espécie...
Poderia ser pior, se não fosse o medo de decepcionar aqueles que a colocaram no mundo. Motivos não faltariam, poderia ser uma revoltada doida, maconheira e prostituta... Mas nunca quis decepcioná-los.
Ainda lembro a única vez que gazeei aula no colégio, e que chorei ao ser pega pela Dona Carmem, chorei não por medo de ser uma má aula, mas sim por ser uma má filha... Não queria ser como meu irmão que reprovava e causava dor... Queria ser um prodígio, e fui!
O último trabalho que apresentei na escola merecia nota 11 segundo a professora, que disse aos alunos do 1° ano que nós éramos um exemplo à ser seguido.
Penso muitas vezes com ressentimento por não ter sido uma "porra louca", por não ter pintado o cabelo de azul, ter fugido com o primeiro ônibus rumo ao desconhecido, não ter me enxido de furos e piercings, não ter tatooado "campo minado" no peito, não ter fumado maconha até cair pelos corredores da escola ou sargetas, não ter pichado minhas paredes com palavras de revolta, não ter dado o troco pelas lágrimas que me causaram...
Sempre me achei nova demais para ser louca, hoje me acho velha demais... Aos 16 anos tentei ser louca, andei com gente louca, provei coisas e substâncias loucas... Mas me achava velha demais para me tornar uma maluca total... Sempre tinha na cabeça: Não posso decpcioná-los! Fiz tudo o que fiz, mas nunca deixei ninguém perceber!
Hoje me arrependo um pouco por não ter tido aquela coisa de: fase dos 13 anos. Ela é drogada porquê é uma criança revoltada. É a idade, isso passa! Nunca tive isso! Nunquinha!
Quem sabe no futuro eu me orgulhe disso... Que sabe no futuro meus filhos me achem uma pateta... E meus pais morram com a feliz certeza que fui uma boa filha! Sim, fui mesmo nunca fiz um terço do que muitas "crianças" fazem... Isso é bom?
Hoje, aos 18, quase 19 anos eu não acho que seja... Tenho muito sentimento preso, muita vontade enjaulada... E aos 22 anos serei mais velha ainda para ser louca... Embora todos os meus amigos me achem uma pirada, meus pais me acham um exemplo, um orgulho!
Ou é eles que me conhecem de menos, ou é o mundo que me conhece demais!?

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Pra onde vão as palavras quando elas acabam?


Vontade de estar sentada em um lugar bem aconchegante, nas entranhas de uma floresta... Na verdade é num lugar bem próximo aqui de casa, a chácara da avó de uma antiga amiga. Nesse lugar há uns 5 anos nós escrevemos nossos nomes em um troco. Caminhamos na beira de do lago, conversando sobre aquelas coisas misteriosas e naturais que faziam da gente duas mulheres mágicas, duas bruxas! Me lembro das coisas que acreditávamos, lembro principalmente de duas teorias malucas:
1 - Tudo o que fazemos volta 3 vezes pra nós mesmos! Tanto coisas boas, quanto ruins... Acreditávamos nisso porquê constatamos. Prestamos atenção nos nossos atos e comprovamos ser verdade a teoria da ação e reação.
2 - As palavras têm poder! Uma palavra proferida causa uma vibração no ar... Essa vibração se propaga pelo espaço, chega a outros seres... Junta-se a outras palavras ditas... Transforma-se em pensamento e é absorvida por outra pessoa. Elas se transformam em verdade!
Vale lembrar que a verdade nunca é absoluta, ou não deveria ser! Cada pessoa viveu de uma maneira... E portanto suas verdades podem não ser as minhas! Mas as palavras têm poder, afinal de contas, pra onde vão as palavras quando elas acabam? Acaba também o seu significado?